FMI - (F)ui (m)uito (i)mprudente



Pronto. Agora fiquei mais descansado. O FMI, afinal, é uma instituição absolutamente credível e constituída por gente bem-formada e de elevado sentido moral, ético, deontológico, cívico, entre outras virtudes que aqui não caberão por falta de espaço . Além disso, segundo consta, são muito mal remunerados e levam uma vida assaz recatada e austera, como a que impõem aos países sobre os quais intervêm implacavelmente. Estamos, pois, em face de mais um exemplo edificante que só vem provar à saciedade que vivemos num mundo dirigido e manipulado por gente de bem, que ocupa os mais altos cargos com a dignidade que se espera, sem quaisquer segundas intenções, ou seja, desinteressadamente, com reconhecida competência, responsabilidade , transparência e lisura.

Coligação ou culigação?



O DN noticia que a questão da coligação vai ser decidida muito antes do verão.
A meu ver, o problema é de natureza puramente linguística. Para sermos mais específicos, diria mesmo que se trata justamente de uma intrincada questão ortográfica. 
Dizem as más-línguas que, alegadamente, Paulo Portas já fez saber que a separação dos dois partidos é "irrevogável", caso não se decida 
fazer, entre o próprio e Passos,  uma verdadeira culigação.

Fernando Leal da Cunha - Terá vindo da Transilvânia?



O Secretário de Estado Adjunto da Saúde, Fernando Leal da Cunha, esta carinha laroca considerou, esta terça-feira, que a reportagem da TVI «1 hora e 35 minutos» demonstra que «os Serviços de Urgência em Portugal funcionam muito bem». 


«É uma reportagem que só vem confirmar a opinião que eu tenho,  que os serviços de urgência em Portugal funcionam muito bem, é uma experiência que confirma que tem picos de afluência, como nós já sabíamos, durante a noite os serviços tendem a encher-se, durante o dia tendem a estar mais vazios, por força da própria orgânica do sistema», afirmou Leal da Cunha aos jornalistas. 


«1 hora e 35 minutos», uma reportagem de Ana Leal com imagem de Romeu Carvalho e edição de João Pedro Ferreira, mostrou que depois do caos nas urgências durante o pico da gripe, os principais problemas que levaram ao congestionamento dos hospitais mantêm-se: há falta de médicos e enfermeiros que chegam a acumular 300 horas a mais de trabalho.    


Durante um mês a equipa de reportagem infiltrou-se em 15 hospitais, e as imagens recolhidas fazem lembrar um cenário de quase terceiro mundo.    
   
Na imagem temos o Dr. Josef Mengele, tristemente conhecido como Todesengel, "O Anjo da Morte", oficial médico chefe da principal enfermaria do campo de Birkenau, que era parte do complexo Auschwitz-Birkenau. Nas suas experiências com seres humanos em Auschwitz, Mengele injetou tinta azul em olhos de crianças, uniu as veias de gémeos, deixou pessoas em tanques de água gelada para testar as suas resistências, amputou membros de prisioneiros e colecionou milhares de órgãos no seu laboratório.
Não que Fernando Leal da Costa tenha procedido de igual forma ou sequer minimamente aproximada, mas as suas declarações depois de ter assistido à reportagem da TVI têm muitas relações de semelhança com o modo como Mengele "tratava da saúde" aos seus "doentes".
As palavras de Fernando Leal causam uma profunda indignação e uma tremenda revolta, ainda para mais quando proferidas por um médico. Inqualificável é o termo. 

Recordemos as suas inomináveis palavras: «O que nós vimos foram pessoas bem instaladas, bem deitadas, em macas com proteção anti-queda, em macas estacionadas em locais apropriados, algumas dos quais em trânsito eventualmente para outro serviço.  Vimos pessoas em camas articuladas, vimos pessoas com postos de oxigénio, vimos hospitais modernos, vimos sobretudo profissionais muito esforçados», acrescentou o secretário de Estado.

Será este o modelo de instalações que o despudorado Fernando Leal defende? Depois "Disto", quem não gostaria de ter este senhor como seu "médico"?
 

600 milhões de cortes nas pensões








A medida foi chumbada duas vezes pelo Tribunal Constitucional. Agora regressa a investida brutal contra as pensões. A ministra das finanças não diz sequer o modelo a seguir (logo se vê) e pede ao PS que a apoie. Como é bem de ver, neste como noutros casos, de reforma esta manobra criminosa não tem nada. Trata-se, literalmente, de mais um corte, ou melhor, de mais uma pilhagem aos pensionistas e à segurança social.





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“Nem rei nem lei (…) Este fulgor baço da terra / Que é Portugal a entristecer”, já dizia Pessoa

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